Veja abaixo as temáticas “quentes” com as quais podemos contribuir
– As “contas que não fecham” na vida de mulheres mães:
Como as mulheres podem conciliar carreira e filhos, se claramente há um desequilíbrio no tempo que elas se dedicam à casa e à família? Alguns exemplos: O tempo de amamentação exclusiva recomendado é de 6 meses, enquanto o tempo da Licença Maternidade é de 4 meses; pior que isso, é o tempo de Licença Paternidade que é de 5 dias, retirando rapidamente o pai desse início de adaptação da chegada do bebê junto a mulher. O tempo de férias escolares chega a um total de 3 meses no ano, enquanto férias do trabalho é 1 mês ao ano; O horário de entrada em algumas creches é 7:30h com saída até 16:30, impossibilitando muitas mães que trabalham em horário comercial de levar e buscar seus filhos. Já o horário ideal para crianças dormirem seria às 20h, mas os expedientes corporativos acabam 18h ou 19h, ainda considerando depois a locomoção para casa, fazer jantar e tarefas, e as contas continuam não batendo…
– “Efeito do degrau quebrado” na carreira da mulher – um desafio para alcançar metas ESG.
O “degrau quebrado” representa uma série de barreiras que impactam na ascensão da mulher aos cargos mais altos das organizações. Esse fenômeno ocorre principalmente com mulheres na idade fértil, reforçando motivações preconceituosas dos gestores quanto à maternidade.
– Flexibilidade no trabalho é o que as mães e pais mais precisam:
Com o pós-pandemia e retorno a rotina antiga, a volta ao trabalho presencial tem aumentado em algumas empresas, o que se mostra um desafio para profissionais com filhos, que notaram que esse antigo sistema de produtividade não gera real engajamento. Dados da pesquisa autoral da Filhos no Currículo com infojobs (2023), mostra que entre os benefícios mais desejados por pais e mães que trabalham em empresas, modelos de trabalho flexíveis vem em primeiro lugar para 65% dos respondentes; outros benefícios muito desejados são auxílio creche ou babá; programas de bem-estar e qualidade de vida para profissionais com filhos; e licenças estendidas para figuras maternas e paternas.
– Economia do Cuidado e a negligência com a carreira das mães:
7 milhões de mulheres não trabalharam nem estudaram em 2022 para cuidar dos filhos e das tarefas domésticas segundo recentes dados do IBGE, que indicam uma carga desproporcional de tarefas domésticas (como o preparo de refeições, limpeza e cuidado com crianças e idosos, o que muitas vezes impede as mulheres de estudar e trabalhar). Trazer para a conversa esse trabalho invisível das mulheres, oferece uma oportunidade para criar movimentos que melhorem e transformem esse cenário.
Outras temáticas que costumamos contribuir:
- Ressignificando a “Síndrome da Impostora”, uma tendência psicológica feminina da atualidade.
- Saúde Mental da Mulher e Burnout Parental – Mulheres têm 40% a mais de chances de sofrer com depressão e ansiedade e 66% dos pais e mães que trabalham preenchem os critérios da síndrome de Burnout Parental.
- Representatividade feminina no mercado de trabalho / Liderança feminina / Equidade de Gênero.
Porta-voz:
- Michelle Levy Terni, CEO da Filhos no Currículo, especialista e Top Voice LinkedIn em Equidade de Gênero.
Sobre a Filhos no Currículo: Consultoria de transformação cultural especialista na criação de programas de parentalidade corporativos. O foco é construir uma cultura de bem-estar parental nas empresas por meio de lideranças mais bem preparadas, times empáticos e políticas internas que sejam acolhedoras e inclusivas para quem concilia filhos e carreira. Atua a partir dos pilares de sensibilização, consultoria e engajamento, em temas como inteligência emocional, equidade de gênero e parentalidade. Dialogam com pais, mães, lideranças, gestores de RH e Diversidade sobre essas pautas. Já realizaram ações em empresas como Pepsico, B3, Ambev, PwC, Gerdau, Cielo, Nubank, MM360, Ambev e Grupo Raia Drogasil.