Hoje empresas que ainda não mudaram suas práticas para outras mais sustentáveis e inclusivas sofrem pressão da sociedade civil, bem como de consumidores e investidores para rever suas políticas. Desta forma, questões relacionados aos princípios do Environmental Social Governance (ESG), em livre tradução para o português — Governança Ambiental e Social vêm ganhando espaço. Segundo recente relatório divulgado pelo Pacto Global da ONU no Brasil, 78,4% das corporações entrevistadas — 190 organizações da iniciativa privada, do setor público e do terceiro setor — responderam que inseriram o ESG na elaboração das suas estratégias de negócio. As ações que correspondem ao ESG vão desde projetos de economia de recursos ambientais até medidas de RH que visam garantir a diversidade, a inclusão e a igualdade no ambiente de trabalho.
Veja cinco exemplos de como implementar políticas de responsabilidade social e ambiental que vão impactar o futuro das comunidades:
1 – O futuro climático do planeta depende de todos
Um dos vilões do aquecimento global é o consumo de energia, principalmente, as que são altamente poluentes e contribuem para o aumento de emissões de carbono e outros gases de efeito estufa. Toda empresa pode fazer a sua parte na gestão eficiente dos recursos e investir em tecnologias verdes e sustentáveis, diminuindo o consumo de energia de fontes não renováveis. A Hikvision, por exemplo, investe 11% das suas receitas em pesquisa e desenvolvimento para maior economia energética e a proteção dos ecossistemas, o que resultou em uma câmera alimentada por energia solar. Ao eliminar a necessidade de suprimento externo de energia, a câmera de segurança usa cerca de 80 kWh menos energia elétrica por ano, sendo que um único aparelho pode evitar a emissão de 56,7 kg de CO2 anualmente.
2 – Uso responsável da água
As empresas são as grandes consumidoras dos recursos hídricos do planeta, nada mais justo que as mesmas corporações adotem uma gestão inteligente da água. O primeiro passo é realizar uma análise detalhada de consumo para identificar os principais pontos de uso e entender quais são as atividades que consomem maiores quantidades. Ademais, é possível implementar sistemas de reuso de água que permitam a utilização dela para fins não potáveis, como irrigação de jardins e limpeza de pisos e equipamentos.
3 – Adoção de relatórios ambientais e eventos que discutem o tema
A transparência é um dos pilares da governança ambiental, por isso toda e qualquer empresa que queira incorporar o ESG deve ser clara em relação às suas práticas. O indicado é que a corporação elabore relatórios regulares de impacto ambiental, onde demonstra os resultados alcançados e dispõe sobre os projetos que ainda pretende executar. Além disso, uma das boas práticas de responsabilidade ambiental inclui fazer encontros com outros players do mercado para discutir ações conjuntas. A Hikvision realiza Conferências Globais de ESG nas quais discute temas prioritários deste setor, além de compartilhar conhecimento e informar todos os passos que a empresa está dando para melhorar o cenário mundial de sustentabilidade.
4 – Trabalhando para e com a comunidade
Ter responsabilidade social é lutar junto com as pessoas para a melhoria de vida. São inúmeros os projetos que as empresas podem realizar engajando a comunidade. Trabalhar com educação ambiental e apoiar iniciativas de preservação do meio ambiente e recursos são duas formas eficientes de trazer homens, mulheres e crianças para dentro de causas sociais e ambientais.
5 – ESG é pensar no bem-estar de cada colaborador
É impossível falar em responsabilidade ambiental e governança sem citar os profissionais que trabalham nas empresas. As ações de ESG devem, em primeiro lugar, impactar positivamente o dia a dia dos colaboradores. O departamento de recursos humanos pode oferecer programas contínuos de desenvolvimento profissional e também incluir políticas para garantir equipes plurais e diversas. A promoção de uma cultura organizacional ética valoriza a honestidade, a responsabilidade, a transparência e a diversidade, sendo essencial para a construção de uma governança sólida e confiável.