Um estudo realizado pelo Google, em parceria com a Educa Insights, aponta que 70% dos estudantes brasileiros já ouviram falar sobre Inteligência Artificial, e que 3 em cada 10 já utilizaram ferramentas com a tecnologia. A professora da ESPM, Claudia Silva, no entanto, acredita que a inteligência artificial não ocupará o lugar dos professores no mercado de trabalho. “Os bons professores, e me refiro àqueles que são dedicados à aprendizagem dos estudantes e não ao ensino, exclusivamente, sempre terão o seu lugar no processo educativo”, afirma.
Na visão da especialista, o uso da IA, como o ChatGPT, pelos alunos, não descredibiliza o trabalho de um professor, já que ela não tem a capacidade de desenvolver um pensamento crítico. “O uso das tecnologias, sobretudo as generativas, pressupõe a capacidade de realizar perguntas e de avaliar se não há inconsistências nas respostas. No meu entendimento, o professor é fundamental no desenvolvimento das competências e pensamento crítico, elemento fundamental no processo que envolve a formulação das perguntas e a avaliação sobre a veracidade das respostas”, diz.
Outro ponto da tecnologia destacado pela professora, o ensino online, que se tornou um modelo de trabalho com a pandemia, tende a ser ainda um dos principais desafios para a educação. “Trata-se de uma mudança no planejamento da experiência de aprendizagem para manter o engajamento dos estudantes”, diz Silva.
A especialista está disponível para comentar o assunto.
Sobre a ESPM
A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração, Economia Criativa e Tecnologia. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em cinco campi – dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.