As pequenas e médias empresas desempenham um papel crucial na economia brasileira. A sua contribuição é tanta que, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, hoje existem mais de 21 milhões de CNPJs ativos em todo o território brasileiro.
Essa onda de negócios emergentes só cresce. De acordo com o mesmo ministério, de janeiro a abril de 2023, foram abertas mais 1,4 milhão de empresas. Embora haja muitas oportunidades para as indústrias nacionais, esse cenário também traz grandes desafios para os empreendedores se manterem na vanguarda nos mercados extremamente voláteis, hiper conectados e naqueles em que a transformação digital já não é mais uma opção, e sim uma obrigação.
Por isso, existem alguns fatores-chave pelos quais as empresas poderão aproveitar as novas tecnologias para serem mais competitivas, eficientes e sustentáveis.
Garantir experiências de compras fluídas
O comércio eletrônico, o pagamento automático e o contactless são uma realidade e, em um entorno cada vez mais digitalizado, tornaram-se elementos necessários para os consumidores. Inclusive, o 15º Estudo Global do Consumidor, realizado pela Zebra, revelou que sete em cada dez pessoas buscam lojas que não apenas permitam realizar suas compras no espaço físico, mas também no online.
Sem dúvida, junto aos múltiplos canais, os consumidores atuais esperam que todas as opções de compra formem parte de uma mesma experiência e que eles possam navegar entre uma opção e outra de maneira ininterrupta. Nesse sentido, é importante que as PMEs consolidem um comércio unificado, ou seja, aquele que integra todos os canais de vendas (lojas físicas, online, apps etc.) em uma única plataforma.
Isso, além de fidelizar os seus usuários e ajudá-los a cultivar potenciais consumidores, permitirá que eles tenham maior controle de seu estoque e prevejam a demanda de forma mais assertiva. Nossa última pesquisa de consumo identificou que 76% dos compradores tiveram que sair pelo menos uma vez sem o item que queriam comprar porque estava fora de estoque. Um comércio unificado pode ser uma ótima alternativa para que isso não aconteça, dessa forma os clientes têm vários canais disponíveis e uma rotação maior de estoque.
Otimizar e automatizar a loja
A tecnologia é cada vez mais essencial para toda a cadeia de valor dos comércios. Segundos dados da Zebra, 76% dos compradores e 84% dos empregados do setor de varejo esperam que a digitalização das lojas seja tão avançada como é da sua vida cotidiana. Neste sentido, os métodos de pagamento por autoatendimento são uma grande opção para cumprir esse propósito, já que oferecem velocidade e comodidade aos consumidores, além de otimizar o tempo dos colaboradores e da gestão do inventário.
Para isso, é importante que as empresas emergentes destinem parte de seus investimentos para soluções de software de permitam automatizar suas operações, especialmente com o boom da inteligência artificial, que tem impulsionado o desenvolvimento de dispositivos autônomos e sustentáveis.
Empoderar o consumidor
Os consumidores buscam ser cada vez mais autônomos, motivo pela qual as lojas de autoatendimento estão se consolidando rapidamente. Elas oferecem benefícios em via dupla, pois liberam seus colaboradores de suas tarefas no caixa eletrônico e permite se centrar em outras responsabilidades como a atenção ao cliente, um aspecto crítico para garantir uma experiência de compra positiva.
Além disso, o uso de ferramentas tecnológicas também é importante para aquelas companhias que querem atrair talento. A propósito, 76% dos colaboradores preferem administrar o seu cronograma de atividades por meio de dispositivos móveis ou aplicações, e 80% afirmam se sentirem mais cativado por empresas que utilizam essas soluções.
Hoje, a digitalização e modernização das lojas torna-se uma necessidade cada vez maior, e a adoção de estratégias inovadoras baseadas em tecnologias modernas torna-se essencial para o sucesso das PME.