Para o oncologista Gilberto Amorim, da Oncologia D’Or, resultado abre uma nova possibilidade para controlar a enfermidade e melhorar a qualidade de vida das pacientes.
Estudo DESTINY-Breast06 fase III, divulgado hoje (02) no ASCO Annual Meeting aponta benefícios estatística e clinicamente significativos na sobrevida livre de progressão da doença em pacientes com câncer de mama metastático com expressão de receptores hormonais (RH+) e baixíssima expressão de her-2 que usaram o medicamento trastuzumabe deruxtecano (um anticorpo – trastuzumabe combinado com deruxtecan) em comparação com a quimioterapia após exposição a pelo menos uma linha de terapia endócrina. O ASCO é o maior congresso de oncologia do mundo e será realizado em Chicago, nos Estados Unidos, até terça-feira (4).
“Esses resultados superam aos alcançados pelos quimioterápicos convencionais. Possibilitam que mais pacientes apresentem respostas positivas ao tratamento e por muito mais tempo. Significam uma nova possibilidade para o melhor controle do câncer de mama metastático”, afirma Gilberto Amorim, especialista em câncer de mama da Oncologia D’Or, que está assistindo o ASCO.
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O Estudo
O trastuzumabe deruxtecano é um medicamento aprovado para o câncer de mama metastático com altas e baixas expressões de HER-2 após a aplicação da quimioterapia. DESTINY- Breast06 é um estudo multicêntrico, coordenado pelo médico Giuseppe Curigliano, da Universidade de Milão, na Itália, que envolve 11 países, incluindo o Brasil.
O trabalho avaliou 866 pacientes de centros das América, Ásia e Europa, das quais 713 com baixa expressão de HER-2 e 153 com baixissima expressão de HER-2. Nenhuma das participantes havia recebido quimioterapia antes de a doença ter entrado no estágio avançado ou metastático. De forma randomizada, elas receberam trastuzumabe deruxtecano ou quimioterapia.
DESTINY- Breast06 mostrou que o trastuzumabe deruxtecano melhorou significativamente a progressão livre da doença em comparação à quimioterapia em pacientes com baixa expressão de HER2. Os resultados na população com intenção de tratamento e HER2-ultrabaixo foram consistentes com HER2-baixo. A segurança estava em linha com os perfis conhecidos. O estudo estabelece trastuzumabe deruxtecano como um padrão de tratamento após exposição de pelo menos uma linha de terapia endócrina para pacientes com expressão baixa ou ultrabaixa de HER-2, com expressão de receptores hormonais (RH+).
Sobre a Oncologia D’Or
Criada em 2011, a Oncologia D’Or é o projeto de oncologia da Rede D’Or formada por clínicas especializadas no diagnóstico e tratamento oncológico e hematológico, com padrão de qualidade internacional e que, atualmente, está presente em onze estados brasileiros e Distrito Federal. O trabalho da Oncologia D’Or tem por objetivo proporcionar, não apenas serviços integrados e assistência ao paciente com câncer com elevados padrões de excelência médica, mas um ambiente de suporte humanizado e acolhimento. A área de atuação da Oncologia D’Or conta com uma rede de mais de 55 clínicas, tem em seu corpo clínico mais de 500 médicos especialistas nas áreas de oncologia, radioterapia e hematologia e equipes multidisciplinares que trabalham em estreita parceria com o corpo clínico da maioria dos mais de 75 hospitais da Rede D’Or. Além disso, a presença das clínicas da Oncologia D’Or em mais de 20 hospitais da Rede, abrange a área de atuação em toda a linha de cuidados, seguindo os moldes mais avançados de assistência integrada, proporcionando maior agilidade no diagnóstico, mais conforto e eficiência para o tratamento completo dos pacientes.