Em Mossâmedes, uma delas finalmente veio à superfície — ironicamente, carregada pela lama da represa ilegal que ameaça romper.
E essa verdade tem dono: Cassim.
Não adianta desviar o foco, terceirizar culpas, empurrar responsabilidades para o colo do presente.
A obra que hoje coloca Mossâmedes em risco tem CPF, tem assinatura, tem comando — e todos os caminhos levam ao ex-prefeito que governou como se a cidade fosse sua propriedade particular.
A obra ilegal que nasceu da caneta de Cassim
Foi Cassim — e ninguém mais — quem:
- concebeu a represa em propriedades particulares usando dinheiro do povo,
- tratou pessoalmente com as empresas, como se fosse assunto privado,
- permitiu a destruição de 3,4 hectares de vegetação nativa,
- executou uma obra sem licenciamento ambiental,
- deixou para trás uma barragem com falhas tão gritantes que hoje o Ministério Público classifica como risco concreto de colapso.
A atual gestão herda apenas o problema.
O autor da obra irregular é Cassim — e sua assinatura está em cada metro cúbico de terra violada.
O prefeito sem patrimônio que saiu milionário
É impossível ignorar a coincidência mais escandalosa de todas:
quanto mais avançava a obra ilegal, mais o patrimônio de Cassim crescia.
O homem que entrou na prefeitura sem bens expressivos saiu dela fazendeiro, com patrimônio multiplicado em velocidade incompatível com a realidade de qualquer gestor municipal — a não ser, claro, que obras públicas sem transparência rendam mais do que se imagina.
A matemática é simples.
O dinheiro público sumiu.
O patrimônio privado cresceu.
E a cidade ficou com o prejuízo.
A obra que ameaça a população e a lógica administrativa
O Ministério Público já foi claro: a represa construída por Cassim é ilegal, perigosa e potencialmente desastrosa. A barragem possui falhas estruturais graves; a área de preservação foi destruída; e a obra inteira foi erguida em imóveis particulares — um escândalo urbanístico, ambiental e administrativo.
A Justiça não deixou dúvidas sobre a gravidade:
- paralisação imediata, sob multa de R$ 10 mil;
- averbação judicial em todas as matrículas dos imóveis envolvidos.
Deixar isso mais claro é impossível:
a obra de Cassim não é só ilegal — é uma ameaça direta à segurança da cidade.
A herança maldita que Mossâmedes paga até hoje
A represa não é “problema herdado”.
É resultado direto, deliberado e pessoal das decisões de Cassim.
O que Mossâmedes vive hoje não é fruto de má gestão recente, mas sim de uma sequência de decisões irresponsáveis tomadas por um prefeito que:
- destruiu área protegida,
- gastou dinheiro público em território privado,
- ignorou licenças ambientais,
- deixou uma bomba-relógio hidráulica instalada no coração da cidade,
- e saiu da prefeitura milionário.
Essa é a herança maldita.
E ela tem nome.
A pergunta que Mossâmedes não pode mais evitar
Enquanto a Justiça e o Ministério Público fazem seu trabalho, Mossâmedes precisa fazer o seu:
enfrentar o passado sem medo de apontar o verdadeiro responsável.
A obra é de Cassim.
O risco é de Mossâmedes.
O enriquecimento, também de Cassim.
E a conta — como sempre — sobra para o povo.
E diante de tudo isso, resta a pergunta que ecoa pela cidade, sufocada há anos pela política do silêncio:
Quem ganhou com essa represa?
Porque, certamente, não foi o povo de Mossâmedes























































Em Mossâmedes, uma delas finalmente veio à superfície — ironicamente, carregada pela lama da represa ilegal que ameaça romper.









