Evento já se tornou tradição e ressalta a importância do entreposto que mais vende o fruto no país e ainda celebra Dia Estadual do Pequi
A Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa Goiás) realiza, na quinta-feira (19/10) a terceira edição da Festa do Pequi. As duas primeiras foram realizadas em novembro de 2021 e 2022, respectivamente. A antecipação do evento esse ano teve como objetivo aproximar a festa de 23 de outubro, Dia Estadual do Pequi, instituído pela lei 22.229. A festa acontece em tendas montadas ao lado do mercado do Produtor da Ceasa/GO, mais conhecido como Pedra 1, com intuito de celebrar o fato do entreposto de Goiânia ser o que mais recebe e vende pequi no Brasil. A celebração está marcada para começar às 8h e a programação se estende até às 13h, com show da dupla Nerildo e Nerivan.
A programação do evento prevê, ainda, a partir das 8h30 da manhã, o começo da visita da Folia de Reis da cidade de Jesúpolis aos vários galpões do mercado, enquanto no palco, a Orquestra de Violeiros de Goiás abre a manhã de atrações. Estão previstas, ainda, apresentação da Associação dos Catireiros, Foliões e Violeiros de Aparecida de Goiânia, do cantor Sérgio Bell e o encerramento com a dupla sertaneja Nerildo e Nerivan, que marcará o encerramento do evento.
O presidente da Ceasa/GO, Manoel Castro de Arantes, que assumiu a empresa em junho deste ano, afirma que já chegou ao novo cargo ciente da importância do evento. “Ainda mais esse ano que celebramos o Dia Estadual do Pequi!”, reforça. O gestor comenta ainda o fato de a empresa de abastecimento ter sido a primeira com a iniciativa de festejar o fruto do cerrado, “o que torna a Festa do Pequi da Ceasa/GO ainda mais relevante”, analisa ele.
O presidente destaca também que a cada relatório anual realizado junto aos comerciantes da empresa fica mais sedimentado que, entre as Ceasas do Brasil, a de Goiás é a que mais recebe e vende pequi no país. “Praticamente recebemos e vendemos todo o produto coletado no Brasil”, completa o presidente.
O Pequi na Ceasa/GO
Na Ceasa/GO o pequi é vendido no GNPC-2, a Pedra 2, e chega ao entreposto em caminhões vindos das zonas extratoras. A presença do fruto é tão marcante que, no tempo do pequi, o quantitativo do lixo produzido na Ceasa praticamente dobra, devido às cascas do fruto.
Vale lembrar que a quantidade de pequi vendido na Centrais é bem maior que o que se extrai no estado. No entreposto, o fruto começa a chegar em setembro, com a remessa do Tocantins, que representa cerca de 30% de tudo que entra do produto na central goiana.
De setembro até meados de outubro as vendas são mantidas com o pequi tocantinense. Nesse período, dá entrada na companhia as primeiras cargas da produção goiana, vinda do Norte, de cidades como Porangatu, Crixás e Santa Tereza. Com menos expressividade, o pequi matogrossense pode ser encontrado no mercado em meados do mês de novembro. Já o fruto mineiro chega em maior volume, e pode ser encontrado na Ceasa em dezembro e mantém a demanda até janeiro.