O Brasil vive hoje não apenas uma guerra contra o crime — mas também uma guerra de narrativas.
De um lado, a direita e setores da sociedade civil que enxergam nas ações policiais firmes e letais uma resposta necessária à expansão das facções criminosas.
Do outro, intelectuais, partidos e militantes de esquerda que criticam a violência policial, denunciam “abusos do Estado” e defendem o que chamam de “política de pacificação”.
No meio desse embate ideológico, está a população — refém do medo e da omissão do poder público.
🚨 O crime tomou conta: o Estado perdeu território
Nas últimas décadas, o Rio de Janeiro transformou-se em um narcoestado dentro do próprio país.
Morros e comunidades inteiras foram tomados por facções que impõem toque de recolher, cobram “impostos” sobre o comércio e desafiam abertamente a autoridade pública.
Enquanto isso, os governos oscilaram entre a inércia e o discurso politicamente correto, temendo ser tachados de “autoritários” ao reagirem com firmeza.
O resultado está nas estatísticas:
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Mais de 100 pessoas são assassinadas todos os dias no Brasil — a maioria por bandidos fortemente armados, não pela polícia.
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O tráfico movimenta bilhões em armas, drogas e corrupção.
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A sensação de abandono é generalizada nas periferias, onde o Estado só chega em época de eleição — ou de operação policial.
⚖️ Direitos humanos ou direito à vida?
A esquerda progressista brasileira insiste em olhar o criminoso como vítima social, fruto da pobreza e da desigualdade.
Mas essa visão, embora humanista em teoria, se tornou cúmplice na prática de um sistema que normaliza o terror.
Defender direitos humanos não é defender o criminoso — é defender o cidadão de bem, o policial, a criança que não pode brincar na rua.
A direita, por sua vez, sustenta que sem autoridade, não há ordem, e que sem ordem, não há liberdade.
Nessa ótica, a força legítima do Estado precisa ser restaurada, e quem desafia a lei com um fuzil na mão deve ser tratado como aquilo que é: um inimigo armado da sociedade.
🧠 A guerra de narrativas e o Brasil real
Enquanto as universidades e parte da imprensa discutem “excessos policiais”, as comunidades sofrem com o domínio do crime organizado, e o cidadão comum já não sabe em quem confiar.
A esquerda fala em “reintegração social”; a direita, em “enfrentamento direto”.
Mas a verdade é que sem segurança não há democracia — e sem Estado, o crime assume o poder.
A discussão ideológica é legítima, mas o Brasil precisa de soluções, não de discursos.
É hora de abandonar o romantismo do bandido-vítima e reconhecer que a omissão também mata.
🇧🇷 O papel do Estado e o clamor do povo
O editorial da Mais Brazil News é claro:
O Estado brasileiro precisa retomar o território perdido, garantir a presença permanente das forças de segurança e investir em inteligência policial, educação e oportunidades reais.
Mas sem recuar diante dos criminosos.
O povo já deu seu recado nas pesquisas: quer o Estado atuando com firmeza e coragem.
Não se vence uma guerra com flores — e o Brasil está, sim, em guerra.
🗞️ Editorial – Portal Mais Brazil News
📍 Opinião da Redação































































