Otimismo quanto à redução dos débitos aumenta desde outubro e chega a 43% em fevereiro, segundo RADAR FEBRABAN
A perspectiva de redução do endividamento do brasileiro vem em melhora constante desde outubro de 2023, ainda que de aos poucos, de acordo com a última edição do RADAR FEBRABAN. O resultado indica tendência de um orçamento familiar menos pressionado, o que gera maior capacidade de consumo e movimenta a economia.
O índice de respostas dos que enxergam um futuro com menor número de contas em atraso era de 41% em outubro do ano passado, oscilou a 42% em dezembro e voltou a crescer levemente ao fechar em 43% em fevereiro deste ano.
Em 12 meses, contudo, o resultado ainda é inferior aos 53% que acreditavam que ficariam menos endividados no fim de 2023. A fatia de entrevistados com essa expectativa caiu a cada edição da pesquisa, até atingir 38% em setembro.
Desde outubro, houve redução de 22% para 20% dos que responderam que acreditavam que ficariam mais endividados e manutenção em 34% dos que acreditam que a situação não mudaria.
Mais otimistas
Os recortes com maior quantidade de entrevistados com a perspectiva de ter menos contas em atraso são a faixa de 25 a 44 anos (47%), os que têm renda acima de cinco salários mínimos (47%) e os nordestinos (49%).
O índice dos que acreditam que estarão mais endividados em 2024 do que em 2023 é relativamente homogêneo entre os segmentos, mas chega ao maior percentual (26%) na região Norte.
A pesquisa
Realizada entre os dias 14 e 20 de fevereiro com 2 mil pessoas nas cinco regiões do país pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), esta edição do RADAR FEBRABAN mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia, gestão do governo e prioridades para o país e mensura como a população percebe o endividamento, o uso do Pix, o Programa Desenrola, o Celular Seguro e os Golpes e Tentativas de Golpes bancários.